A "terapia ortomolecular" é definida por seus proponentes como "o tratamento de doenças através da variação das concentrações de substâncias normalmente presentes no corpo humano". Seus proponentes alegam que muitas doenças são causadas por desequilíbrios moleculares que são corrigíveis pela administração das moléculas nutritivas "certas" no momento certo. (Orthos é a palavra grega para "certo/direito").
A terapia ortomolecular data do início da década de 1950 quando alguns psiquiatras começaram a adicionar doses altas de nutrientes aos seus tratamentos de problemas mentais graves. A substância original era a vitamina B3 (ácido nicotínico ou nicotinamida) e a terapia era denominada "terapia de megavitamina". Mais tarde o regime do tratamento foi expandido para incluir outras vitaminas, minerais, hormônios e dietas, qualquer uma delas pode ser combinada com a terapia medicamentosa convencional e com os tratamentos de eletrochoque.
A Terapia Ortomolecular ou Oligoterapia é uma ciência que tem como objetivo principal equilibrar os minerais e vitaminas em nosso organismo. A sistematização da Terapia Ortomolecular como técnica credível deve-se, contudo a Jaques Ménétrier, que em 1932 aplica seus estudos das diáteses – a catálise biológica. Ménétrier chamou a Terapia Ortomolecular de “Medicina das Funções” (funcional).
O progresso científico tem demonstrado que a vida, a saúde e a beleza são equilíbrios frágeis e dependem de uma grande variedade de oligoelementos. Esses metais presentes no organismo em doses ínfimas catalisam reações enzimáticas a nível celular. Eles são necessários para o equilíbrio biológico, assegurando a normalização das trocas metabólicas.
O terapeuta, através de uma pesquisa minuciosa com o cliente, detecta quais são suas carências minerais e por meio de técnicas de ionização, bandagens e procedimentos específicos da Ortomolecular, repõe os mesmos nutrindo assim as deficiências do cliente para que o mesmo obtenha uma vida saudável com bem estar.
Na ausência de minerais, fica aberta a porta para ansiedade, nervosismo, estresse, depressão entre outras disfunções podendo levar à graves estados patológicos. Esta ausência proporciona também sintomas desconfortáveis ao organismo, os quais não são detectáveis em exames convencionais mas o indivíduo sente que há algo que está em desarmonia.
As matérias-primas utilizadas como medicação na Oligoterapia são, na maioria das vezes, substâncias que existem normalmente no organismo :
Vitaminas
Sais minerais
Aminoácidos
Lipídios
Hormônios
Antioxidantes
etc.
Em algumas ocasiões a medicina ortomolecular lança mão de agentes terapêuticos provenientes de alimentos comuns por meio de um aconselhamento nutricional em que chamamos de Alimentação Funcional.
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